terça-feira, 17 de novembro de 2009

Galeria Biscuit em Arte

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História do Biscuit

Biscuit ou Porcelana Fria é famoso por ser uma arte de modelar, fazendo uso de uma massa feita de amido de milho, cola branca para porcelana fria, limão ou vinagre e vaselina. Também é chamada de porcelana fria porque não precisa ser cozida em forno e seca ao ser exposta ao ar. É possível ser tingida e pintada com corantes e tintas de diversos tipos, e é super fácil de modelar.


A história da porcelana tem início na China, no começo do séc.III d.C. Uma massa feita de rochas desilicatos como potássio, sódio e cálcio e argila pura de cor branca,conhecida por sua brancura, rigidez e translucidez.

Essa receita chegou ao Japão, através da Coréia, no séc. XVI, onde passou por um importante processo de produção e desenvolvimento.

A Europa passou a imitar a porcelana oriental.

No início do séc. XVIII, na cidade Meissen, um alquimista encontrou uma espécie de argila branca. Passou então a fabricar pequenas peças com essa argila e percebeu um resultado semelhante ao da porcelana chinesa.


Já na França, em meados do séc. XVIII, houve uma produção com brilho aveludado e passível de receber decorações em arte de pintura.




O biscuit tem início nessa época, em que os artesãos procuravam materiais que pudesse misturar à argila, como forma de baratear o custo, porém mantendo a beleza, a qualidade e a durabilidade, que eram características da porcelana.

Na Itália havia uma massa muito antiga, feita de farinha, água e sal, chamada de “pasta di sale”. Os italianos a utilizavam para fazer pequenas e delicadas esculturas, para retratar o cotidiano da época, hoje, conhecidos como “bibelôs” ou “rococós”.


Porém, devido à porosidade e à tendência de deteriorização, já que se tratava de uma massa orgânica, ela não durava como a porcelana.





A arte ficou conhecida também nos Estados Unidos, onde as obras de “salt dough” são muito conhecidas. As peças são de grande beleza, mas são também vítimas da fragilidade dos elementos que compõem sua massa. O artesão fica limitado à baixa resistência e à pouca durabilidade das peças.


Mas a busca por descobrir uma massa ideal para formar as esculturas sem que haja a preocupação de que elas se quebrem no outro dia continuou. Artesãos procuravam algo que pudesse se misturar à massa, e encontraram a cola que dava uma certa resistência à mistura e ainda permitia que fossem aplicados acabamentos brilhantes ou foscos. Foi dessa forma que na Europa e na América Latina, os artesãos conheceram a maleabilidade da massa do biscuit, que, diferente da porcelana tradicional não precisa ser queimada em forno em altas temperaturas.


Desde essa descoberta, o biscuit foi se tornando mais que uma expressão artística, uma atividade muito lucrativa, o que garantiu a esta um grande número de adeptos em países da Europa, Japão, Estados Unidos e América Latina.

O biscuit chegou ao nosso país por volta dos anos 80, por meio de artesãos que se interessaram em pesquisar sobre o assunto. Muitas pessoas aderiram à técnica e até hoje essa atividade tem conquistado muitos adeptos pela beleza de suas peças.